CASSIA DE MARCOS

Hoje vou fazer uma análise sobre uma das obras da literatura que mais me marcaram – e que, por incrível que pareça, possui grande relação com alguns aspectos do meu trabalho. O livro As Aventuras de Alice no País das Maravilhas trata sobre a queda da protagonista na toca de um coelho que a leva para um mundo fantástico, com animais falantes e criaturas bizarras. Mesmo que em um universo totalmente fantasioso, durante toda a obra é possível perceber alusões a problemas muito

Você já deve ter ouvido ou até mesmo dito aquela famosa frase “nossa, como você emagreceu, está ótima!”. Esse tipo de expressão, normalmente, é feito para elogiar a outra pessoa. Porém, ela pode ativar gatilhos perigosos. Muitas vezes, uma pessoa que emagreceu acabou perdendo peso por meios não saudáveis. Por trás desse corpo mais magro, podem esconder-se transtornos alimentares, métodos compensatórios inadequados, restrições e muito sofrimento. Ao elogiar o emagrecimento, es

Na abordagem não prescritiva que gosto de utilizar no consultório, um dos principais fatores a ser trabalhados é ajudar os pacientes a identificar fome e saciedade. Mas, além desses passos, existe um elemento fundamental que precisa ser trabalhado também: a satisfação. Muitos a confundem com saciedade, mas elas não são a mesma coisa. Por exemplo: você pode estar com muita vontade de comer chocolate, mas acredita que deve “controlar” essa vontade, então prefere optar por um do

“É um peso que você consegue manter sem esforço, com uma alimentação saudável (não restritiva), adequada e flexível e com uma quantidade suficiente de prática de atividade física. É um peso em que você está livre de preocupações com comida e exercícios, e consegue viver sem precisar tem um projeto sobre essas coisas”. Tradução livre do texto da Emily Fonnesbeck, RD #peso #saudavel #emagrecimento #dieta

O excesso de peso é apenas um sintoma, ele não é o verdadeiro problema. Ele não é causa, é consequência. Consequência de algum comportamento que pode estar associado ao que realmente te incomoda e que está contribuindo para o ganho de peso. E qual pode ser esse comportamento? Talvez a comida esteja tomando um papel além do que deveria, sendo o conforto, punição ou apenas aquela “camada de chocolate” que ajuda os “sapos do cotidiano” a serem engolidos. Ao contrario do que se p

Você já imaginou um paciente com pneumonia ser culpado pelo seu médico por estar doente, porque provavelmente pegou uma friagem indevida? Isso seria um absurdo, certo? Infelizmente, diversos profissionais da saúde, incluindo a área da nutrição, praticam algo muito similar a isso. Ao tratar pacientes com obesidade ou transtornos alimentares, por exemplo, ou mesmo ao publicar textos na internet, insistem em dizer que essas pessoas estão nessas condições por falta de esforço,